quarta-feira, março 8

Eu é que sou maluca!

Pois é... eu tou sempre no ir. Novas aventuras, novas experiências, novos trabalhos, novas cidades, basta uma proposta para a resposta de sempre: “Bora! Vamos a isso!”. Mas como ouvi alguém dizer: o tempo dos heróis acabou com a pólvora, e é mais ou menos isso que eu sinto. Ainda não consigo resistir a uma proposta louca...mas cada vez me custa mais.
Há uns anos quando decidi ir estagiar para Faro um amigo meu perguntou-me, muito preocupado comigo, se eu tinha coragem de deixar tudo, Vila Real, o Eduardo, os amigos, e ir para Faro. Eu respondi-lhe que sim, CLARO!, que nenhuma dessas razões me devia prender fosse onde fosse, porque eu tinha de viver o meu destino e principalmente no caso do Eduardo, se ele quisesse mesmo estar comigo tinha de me deixar ir para eu poder regressar. Lembro muitas vezes este episódio, por um lado porque este meu amigo está precisamente a viver tudo isto que eu vivi, e porque como lhe digo eu agora: há-de chegar o dia em que já não te apetece ir a nenhum lado, em que todos os sonhos de uma missão humanitária em África, um estágio em Timor, passam a outros projectos, outros sonhos. No meu caso, cheguei à conclusão que as boas acções que quero fazer neste mundo as posso fazer precisamente onde estou, são tão válidas e necessárias como se tivesse no outro lado do planeta.
Para quem segue este blog este post é muuuuito ;) parecido a um outro de Novembro, Dezembro, mas é o que me vai na alma. Quero o meu canto, quero o meu homem, quero a minha vida e o meu destino.

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